Súbitos Voos

Súbitos voos é constituído por poemas de temática e estilos vários. Poemas-pássaros que expressam o desejo de fortalecimento da democracia e soberania brasileiras. Pequenas odes às diferentes formas de amar, o que inclui o amor à terra, ao planeta e a um jeito de estar no mundo em harmonia com a Natureza e o Cosmos.
Há, também, uma busca incessante do eu lírico pelo desconhecido e pela palavra poética; caminhos, talvez, coincidentes. Os desencontros, os obstáculos, a destruição da Terra, o cotidiano de todos nós atravessado pela pandemia, pelo fascismo e pela violência são, também, temas desses poemas-pássaros que alçam voo para tornar a existência nos últimos anos neste país suportável. O eu lírico tenta se equilibrar na “corda bamba” de um país dividido; onde, de um lado, temos a luta pela construção de uma democracia possível e, do outro, a destruição de todas as instituições e leis que sustentam nosso estado democrático de direito. Venha leitor, convidamos você a abrir as asas da imaginação e alçar voos ao lado destes poemas-pássaros, pequenos oásis diante das catástrofes humanas e climáticas do nosso tempo.

(…) reticências

Reticências (…) é uma reflexão sobre as continuidades da vida e seus processos, tratando principalmente das esperas e realizações as quais estamos sujeitos e buscamos em nosso dia a dia. Os poemas trabalham a pausa nos dizeres cotidianos, apresentando novos olhares sobre os relacionamentos humanos, os romances, as esperas e os encontros, de modo que estes significados sejam reconhecidos e interpretados pelo leitor e que possam ser complementados com base em suas próprias experiências.

Os Nomes das Substâncias do Dia

As personagens que aparecem em Os nomes das substâncias do dia são bebês, crianças, jovens e gente de idade madura. Vistas em seus respectivos cenários e circunstâncias, essas personagens de diferentes faixas etárias têm em comum as atitudes significativas que adotam diante de certos ingredientes de absurdo e fastio do seu quotidiano, sobretudo frente às situações de fragilidade, abandono ou abuso vividas no dia a dia (entendidas essas como substâncias de seu dia). Para que suas proezas se tornem míticas, no âmbito cósmico de seu protagonismo, será preciso, entre outras coisas, que Glauco consiga superar certas fraquezas de caráter; que Álvaro encontre uma forma de transcender o bullying sofrido na sala de aula; que as pessoas afetados pelo olhar do bebê alcancem sua ansiada epifania, desatando nós antigos; que a profecia da moça do abrigo finalmente se cumpra para Pedro e ele deixe de ser uma criança abandonada; que os dois primos descubram as razões pelas quais seu tio Marciano fugira de casa e desaparecera para sempre, sem qualquer explicação.

Série das coisas não ­ditas

Através da poesia objetiva e imagética de Série das Coisas Não Ditas, somos convidados a acessar as percepções que comumente não expomos: a curiosidade, a observação e a dúvida; a desconexão, a ruptura e a despedida; o sonho, a memória e a descoberta. Quantas coisas partem daquilo que existe em aberto? E como interagem as impressões que gritam em nós com as que encontramos do lado de fora?