Availability: Disponível

Não Terás a Terra em que Nasceste

Autor(a): Evaldo Balbino
SKU: 978-65-84634-92-3

R$59,90

Não Terás a Terra em que Nasceste

Não terás a terra em que nasceste nasce duma revisitação devoradora (no sentido oswaldiano e modernista) da história do Brasil. Desse modo, caminhando desde a invasão da América até os dias atuais do Brasil, os versos deste livro revisam discursos históricos, obras literárias e outras obras de arte para, poeticamente, desconstruírem o já dito e se constituírem como poesia-resistência. Resistência no sentido existencial e político, porque resistência da poesia fazendo-se discurso a contrapelo de todas as forças que lhe são contrárias e fazendo-se voz ao revés das vozes dominantes e dominadoras que atravessaram e ainda atravessam a sociedade brasileira. A paródia é o tom desta obra. E a versificação diversificada, entre o clássico e o modernista e o pós-modernista, mostra-se atual por promover a fusão de formas dissonantes a dizerem das dissonâncias brasileiras. Tem-se aqui poesia de contestação.

Em estoque (pode ser encomendado)

Categoria:

Descrição

Autor

Evaldo Balbino

Páginas

128

Gênero

Poesia

Formato

Brochura 14×21

ISBN

9786584634923

 

Não terás a terra em que nasceste nasce duma revisitação devoradora (no sentido oswaldiano e modernista) da história do Brasil. Desse modo, caminhando desde a invasão da América até os dias atuais do Brasil, os versos deste livro revisam discursos históricos, obras literárias e outras obras de arte para, poeticamente, desconstruírem o já dito e se constituírem como poesia-resistência. Resistência no sentido existencial e político, porque resistência da poesia fazendo-se discurso a contrapelo de todas as forças que lhe são contrárias e fazendo-se voz ao revés das vozes dominantes e dominadoras que atravessaram e ainda atravessam a sociedade brasileira. A paródia é o tom desta obra. E a versificação diversificada, entre o clássico e o modernista e o pós-modernista, mostra-se atual por promover a fusão de formas dissonantes a dizerem das dissonâncias brasileiras. Tem-se aqui poesia de contestação.

 

Independence day

Não sei mesmo
o que digo.

Meu país
ficou livre de fato
no brasílico setembro,
no agosto de Deus
ou no janeiro do “Fico”?

As margens do Ipiranga
se calam,

seus moucos ouvidos
se riem,

e eu
mais nada digo.

Informação adicional

Peso 130 g
Dimensões 16 × 23 × 5 cm
Autores